quarta-feira, 3 de julho de 2013

IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA (Lei n.° 8.429/92) - Resumo

IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA (Lei n.° 8.429/92)
à improbidade é desonestidade;
à ato de improbidade em si não é crime, tanto que aquele que o pratica é julgado na esfera cível, entretanto, se a conduta praticada também for tipificada como um crime pela legislação penal, aquele que praticou a conduta será responsabilizado na esfera cível pelo ato de improbidade e também a esfera penal pelo crime praticado.
Modalidades de Improbidade
a)     Atos que geram enriquecimento ilícito (art. 9° da Lei n.° 8.429/92) – exige o dolo;
b)     Atos que causam prejuízo ao erário (art. 10 da Lei n.° 8.429/92) – exige dolo ou culpa;
c)     Atos que afrontam os princípios da Administração (art. 11 da Lei n.° 8.429/92) – exige dolo.
Sanções
- O art. 37, §4°, da CF prevê as seguintes sanções àquele que cometa ato de improbidade:
*        Ressarcimento ao erário;
*        Suspensão dos direitos políticos; à O responsável por cometer ato de improbidade sofrerá a sanção de suspensão dos direitos políticos, pena esta aplicável a todas as hipóteses de cometimento de ato de improbidade. Gabarito preliminar: CORRETA Alteração de gabarito: RECURSO DEFERIDO COM ANULAÇÃO Justificativa:  Algumas decisões do STJ trazem exemplos de responsabilização de pessoas jurídicas pelo ato de improbidade. Nesses casos, portanto, não caberia suspensão dos direitos políticos, pois a Pessoa Jurídica seria responsabilizada. Por esse motivo, opta-se pela anulação do item (Delegado AL – CESPE/2012).
*        Indisponibilidade dos bens;
*        Perda da função pública.
OBS.: A Lei de Improbidade prevê as quatro sanções mencionadas anteriormente e mais duas que são: a multa civil e a proibição de contratar com a Administração e receber benefícios e incentivos fiscais ou creditícios. Algumas sanções previstas na Lei de Improbidade podem ser aplicadas de forma gradativa, ou seja, podem ser mais leves ou mais graves, dependendo da modalidade de improbidade que foi praticada, conforme estabelece o art. 12 da Lei n.° 8.429/92:


Enriquecimento ilícito
Prejuízo ao Erário
Afronta aos princípios da Administração
Ressarcimento integral
Se houver dano
Sim
Se houver dano
Perda da função pública
Sim
Sim
Sim
Suspensão dos direitos políticos
De 8 a 10 anos
De 5 a 8 anos
De 3 a 5 anos
Multa civil
Até 3x o valor do acréscimo
Até 2x o valor do dano
Até 100x o valor da remuneração
Proibição de contratar com a Administração
10 anos
5 anos
3 anos
Perda dos bens ou valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio
Sim
Se houver acréscimo
Não
OBS.: As sanções previstas na Lei de Improbidade poderão ser aplicadas CUMULATIVAMENTE e independem da efetiva ocorrência de dano ao patrimônio público, logo, basta a prática da conduta para que o agente seja punido por um ato de improbidade, independente do resultado alcançado, salvo quanto ao ressarcimento ao erário, que apenas será aplicado quando houver efetivo prejuízo ao patrimônio público. Quando a conduta praticada for enquadrada em mais de uma modalidade de improbidade, as sanções poderão ser aplicadas cumulativamente e, na impossibilidade, será aplicada a sanção mais grave (princípio da subsunção).
Informações Importantes
·         Não há foro privilegiado para o julgamento da ação de improbidade, que tramita à justiça comum pelo rito ordinário. É importante lembrar que alguns agentes, ao praticarem ato de improbidade, praticam crime de responsabilidade, e serão processados e julgados por determinados órgãos, conforme prevê a CF. Ex.: compete ao Senado Federal processar e julgar o Presidente da República pelos crimes de responsabilidade (art. 52, I, da CF).
·         Sujeito passivo da conduta é a Administração direta e indireta ou qualquer entidade em que o Poder Público tenha concorrido com pelo menos 50% do patrimônio dela. Estão também sujeitos às penalidades os atos de improbidade praticados contra o patrimônio de entidade que receba subvenção, benefício ou incentivo, fiscal ou creditício, de órgão público bem como daquelas para cuja criação ou custeio o erário haja concorrido ou concorra com menos de 50% do patrimônio ou da receita anual, limitando-se, nestes casos, a sanção patrimonial à repercussão do ilícito sobre a contribuição dos cofres públicos.
·         Sujeito ativo da conduta é qualquer agente público (ocupe cargo ou emprego, desempenhe função ou mandato) – atos de improbidade próprios – ou o particular que concorreu ou se beneficiou com a prática do ato – atos de improbidade impróprios ou por equiparação.
·         Magistrados e membros do MP: STF já decidiu que a Lei n.° 8.429/92 não se aplica aos agentes políticos, inclusive aos magistrados e membros do MP, já que os agentes políticos praticam crime de responsabilidade, devendo ser regulados pela Lei n.° 1.079/50 (Lei dos Crimes de Responsabilidade) – divergência na doutrina. STJ MAGISTRADOS são agentes públicos para fins de aplicação da Lei de Improbidade Administrativa, cabendo contra eles a respectiva ação, na forma dos arts. 2° e 3° da Lei n.° 8.429/92 (REsp n.° 1.249.531). Consoante entendimento do STJ, eventual ilícito praticado no exercício da atividade judicante também poderá ser enquadrado como ato de improbidade, respondendo o magistrado por tal fato.
·         Prefeitos: STJ – os PREFEITOS podem ser processados por seus atos pela Lei n.° 8.429/92, eis que não se enquadram entre as autoridades submetidas à Lei n.° 1.079/50. O precedente do STF (Rcl n.° 2.138) reforça a tese sobre o cabimento da ação de improbidade em face de agente político de qualquer esfera dos Poderes da União, Estados e Municípios, ressalvando-se apenas as hipóteses em que houver demanda ajuizada contra Ministros de Estado. Assim, os autos devem retornar ao Tribunal “a quo” para que seja processada a ação civil de improbidade administrativa. A jurisprudência desta Corte Superior é assente no sentido de que não há óbices para a aplicação concomitante do Decreto-Lei n.° 201/67 e Lei n.° 8.429/92, pois, "o primeiro impõe a prefeito e vereadores um julgamento político, enquanto a segunda submete-os ao julgamento pela via judicial, pela prática do mesmo fato" (REsp n.° 1.106.159).
Cumpre ressaltar que aos prefeitos e vereadores será aplicada a Lei n.° 8.429/92, já que eles não foram albergados pela Lei n.° 1.079/50, por isso, são processados e julgados na justiça comum. Sendo assim, é possível afirmar que um prefeito poderá ser julgado por ato de improbidade pelo juízo singular, com base na Lei n.° 8.429/92, e também pelo crime de responsabilidade, julgado pela Câmara dos Vereadores com base no Decreto-Lei n.° 201/67.
Indisponibilidade dos bens à prova do fumus boni iuris à não é sanção é garantia
STJ – se a pessoa estiver sendo acusada de ter praticado atos de improbidade administrativa, poderá ser decretada a indisponibilidade de seus bens. Para isso, deverá ser provado o “fumus boni iuris”, ou seja, que há fortes indícios de que essa pessoa realmente praticou atos de improbidade. Não é necessário, contudo, provar o “periculum in mora”, ou seja, que a pessoa está se desfazendo de seu patrimônio para evitar o ressarcimento. O requisito cautelar do “periculum in mora” está implícito, já que o bloqueio de bens visa a “assegurar o integral ressarcimento do dano”. Em outras palavras, a indisponibilidade de bens é medida que, por força do art. 37, §4°, da CF, decorre AUTOMATICAMENTE do ato de improbidade. Havendo fortes indícios de que a pessoa praticou o ato ímprobo, deverá ser decretada cautelarmente a indisponibilidade, ainda que o agente não esteja praticando qualquer ato para se desfazer de seu patrimônio.
OBS.: A indisponibilidade de bens não constitui propriamente uma sanção, mas medida de GARANTIA destinada a assegurar o ressarcimento ao erário (DPE/MA – CESPE/2011).
STJ – pode ser decretada a indisponibilidade sobre bens que o acusado possuía ANTES da suposta prática do ato de improbidade? SIM. A indisponibilidade pode recair sobre bens adquiridos tanto antes como depois da prática do ato de improbidade. A indisponibilidade pode recair até mesmo sobre os bens adquiridos antes do início da vigência da Lei de Improbidade Administrativa.
a)     A ação de improbidade será proposta pelo MP ou pessoa jurídica interessada;
b)     O MP, quando não for parte na ação, obrigatoriamente atuará como fiscal da lei (custus legis);
c)     É vedada, nas ações de improbidade, qualquer transação, acordo ou conciliação;
d)     A ação de improbidade poderá ser proposta independente da aprovação ou rejeição de contas públicas, seja pelo órgão de controle interno ou pelo Tribunal de Contas, logo, aquele que praticou o ato de improbidade poderá ser processado mesmo que as contas tenham sido aprovadas;
e)     O STJ já decidiu que a alegação do princípio da insignificância não afasta a aplicação de penalidade com base na Lei n.° 8.429/92 àquele que tenha praticado ato de improbidade;
f)      O sucessor daquele que causar lesão ao patrimônio público ou se enriquecer ilicitamente estará sujeito às previsões da Lei n.° 8.429/92, no que couber, até o limite do valor da herança;
g)     A ação de improbidade deverá ser proposta dentro dos seguintes prazos prescricionais:
*Até 5 anos, contados do término do mandato, cargo em comissão ou função comissionada;
*No mesmo prazo prescricional previsto em lei específica para a aplicação da penalidade de demissão a bem do serviço público, nos casos de exercício de cargo efetivo ou emprego público (de acordo com a Lei n.° 8.112/90, esse prazo é de 5 anos contados do conhecimento do fato).
ATENÇÃO: As ações de improbidade que visam o ressarcimento ao erário são IMPRESCRITÍVEIS, conforme prevê a lei e a CF.
Procedimento na LIA:
Do Procedimento Administrativo e do Processo Judicial
Representação: que será escrita ou reduzida a termo e assinada, conterá a qualificação do representante, as informações sobre o fato e sua autoria e a indicação das provas de que tenha conhecimento.
Rejeição pela autoridade: se esta não contiver as formalidades estabelecidas no §1° deste artigo. A rejeição não impede a representação ao Ministério Público, nos termos do art. 22 desta lei.
Ação principal: terá o rito ordinário, será proposta pelo Ministério Público (ação civil pública de improbidade) ou pela pessoa jurídica interessada, dentro de 30 dias da efetivação da medida cautelar. Estando a inicial em devida forma, o juiz mandará autuá-la e ordenará a notificação do requerido, para oferecer manifestação por escrito, que poderá ser instruída com documentos e justificações, dentro do prazo de 15 dias.
OBS.: STJ – a falta de notificação do acusado para apresentar defesa prévia nas ações submetidas ao rito da Lei de Improbidade Administrativa (art. 17, §7°, da Lei n.° 8.429/1992) é causa de nulidade RELATIVA (EDcl no REsp n.° 1.194.009).
Recebida a manifestação, o juiz, no prazo de 30 dias, em decisão fundamentada, rejeitará a ação, se convencido da inexistência do ato de improbidade, da improcedência da ação ou da inadequação da via eleita.  Recebida a petição inicial, será o réu citado para apresentar contestação.

Decisão que receber a petição inicial à  caberá agravo de instrumento.

Ministério da Saúde - Conhecimentos básicos dos Conhecimentos básicos - o que revisar?

Ministério da Saúde - Conhecimentos básicos dos Conhecimentos básicos.
O que revisar?

  • Português: vale a pena dar uma olhada em redação oficial (sempre cai uma ou duas questões quando consta no edital);
  • Noções de informática: revisar noções de vírus, navegadores e correio eletrônico;
  • SUS: ler e ler de novo a CF. Na última prova a maioria das questões eram facilmente respondidas com os dispositivos constitucionais;
  • Ética: revisar a lei 8.429 e a 1.171 (são pequenas e vale a pena);
  • Raciocínio Lógico: revisar a tabela verdade.
Prometo postar cada uma dessas revisões rápidas (as que faltam) até amanhã.

Impulsão Horizontal - PF e PRF

Tá na hora de começar a pular!!!!

Separei os dois vídeos que eu mais gostei dos milhares que eu assisti para ter uma base do que seria esse teste de impulsão horizontal.

Enquanto as provas escritas não chegam, não custa nada dar uma treinadinha (até como forma de aliviar o stress) no físico.

Eu sugiro que treinem os saltos na areia, pelos riscos serem menores de se machucar.

http://www.youtube.com/watch?v=wRKebiA1lYg

http://www.youtube.com/watch?v=0pNDLsU1zyU

Tabela de valores da impulsão horizontal:
1.º Polícia Federal;
2.º Polícia Rodoviária Federal.




SUS - MEMOREX

SUS - Criação
O Sistema Único de Saúde (SUS) foi criado pela Constituição Federal (CF) de 1988 e regulamentado pelas Leis nº 8080/90 (Lei Orgânica da Saúde) e nº 8142/90. A finalidade da sua criação foi que toda a população brasileira tenha acesso ao atendimento público de saúde e com isso alterar a situação de desigualdade na assistência à saúde da população.
Anteriormente, a assistência médica estava a cargo do Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social (INAMPS), ficando restrita aos empregados que contribuíssem com a previdência social. O restante da população era atendida apenas em serviços filantrópicos.

A 8ª Conferência Nacional de Saúde (CNS) foi um marco na história do SUS por vários motivos. Foi aberta em 17 de março de 1986 por José Sarney, o primeiro presidente civil após a ditadura, e foi a primeira CNS a ser aberta à sociedade.
A implantação do SUS foi realizada de forma gradual:
  • primeiro veio o SUDS;
  • depois, a incorporação do INAMPS ao Ministério da Saúde;
  • por fim a Lei Orgânica da Saúde (Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990) fundou o SUS.
É importante saber que segundo a CF o SUS deve funcionar por meio de uma rede:
• descentralizada;
• regionalizada;
• hierarquizada.
Princípios ideológicos ou doutrinários:
*      princípio da universalidade;
*      princípio da integralidade;
*      princípio da equidade.
Princípios organizacionais:
*      princípio da descentralização;
*      princípio da regionalização;
*      princípio da hierarquização.
Princípio da participação popular à há divergências.
Segundo a Lei Orgânica da Saúde (8080/90):

  • As ações e serviços de saúde, executados pelo SUS, seja diretamente ou mediante participação complementar da iniciativa privada, serão organizados de forma regionalizada e hierarquizada em níveis de complexidade crescente.
  • A direção do SUS é única em cada esfera de governo.
  • à Município deve ser o primeiro e o maior responsável pelas ações de saúde para a sua população.

Lista de questões SUS - parte 1.

Lista de questões SUS - parte 1.
1)                  Um dos conceitos defendidos pelo SUS é a universalidade, que corresponde à garantia  de atenção à saúde, por parte do sistema, a todo e qualquer cidadão, desde que este não tenha plano de saúde. ERRADO

2)                  Para melhorar o sistema de saúde pública, um importante evento colocou como meta a criação do SUS. Trata-se do(a):
a.                   V Conferencia Nacional de Saúde (1980)
b.                  VII Conferencia Nacional de Saúde (1986)
c.                   Conferencia Nacional de Medicina de 1977
d.                   IV Congresso Mundial de Saúde Pública de 1990
e.                   XVII Congresso Paulista de Saúde

3)                  Com base nos princípios da universalidade e da equidade, somente os trabalhadores urbanos e rurais, com carteira assinada, empregados e trabalhadores em empresas públicas e privadas devem ter acesso garantido a todos os níveis de atenção à saúde. ERRADO


4)                  Tradicionalmente, os princípios do SUS são classificados em éticos e operacionais. Dentre as alternativas abaixo, assinale a que contemple somente princípios éticos:
a.                   Hierarquização e Universalidade
b.                   Regionalização e Equidade
c.                   Descentralização e Regionalização
d.                  Integralidade e Equidade
e.                   Resolubilidade e Universalidade

5)                  “Tratar-se de forma desigual os desiguais, para a igualdade”. Esta afirmação está contemplada pelo seguinte princípio do SUS:
a.                   Universalidade
b.                   Regionalização
c.                   Equidade
d.                   Descentralização
e.                   Integralidade

6)                  A participação da iniciativa privada na assistência à saúde, no âmbito do Sistema Único de Saúde-SUS:
a.                   É proibida, exceto em situações emergenciais previstas em lei.
b.                  Deve se dar de forma complementar, mediante contrato de direito público ou convênio.
c.                   É livre, sem distinção entre as entidades filantrópicas e aquelas com fins lucrativos
d.                   É garantida mediante a destinação de recursos públicos para auxílios ou subvenções às instituições privadas com ou sem fins lucrativos
e.                   Pode se dar, indistintamente, por meio de empresas nacionais ou de capitais estrangeiros.

7)                  A utilização da epidemiologia para estabelecer prioridades, alocar recursos e orientar ações e serviços privados contratados ou conveniados que integram o SUS é uma regra que poderá ser colocada de lado com o objetivo de preservar a autonomia das pessoas na defesa de sua integridade física e moral. ERRADO

8)                  Compete ao Ministério a Saúde a alimentação dos dados nos sistemas de informação em saúde de abrangência nacional. ERRADO
9)                  De acordo com a Lei 8.080/90, são de competência das três esferas de governo as ações abaixo citadas, exceto aquelas relacionadas:
a.                   Assistência terapêutica
b.                   À vigilância sanitária
c.                   À saúde do trabalhador
d.                   À vigilância epidemiológica
e.                  Ao controle de natalidade

10)               Nos termos estabelecidos na Constituição Federal do Brasil, o financiamento do setor de saúde será feito:
a.                   Através da contribuição especifica dos empregados e trabalhadores.
b.                   Através e empréstimos de corporações nacionais e internacionais de desenvolvimento social
c.                   Através de diversas fontes de recursos, inclusive as contribuições para a seguridade social, com o estabelecimento de 25% deste total para o setor de saúde.
d.                   De forma solidária, com diversas fontes de recursos, inclusive a do Tesouro Municipal, com o estabelecimento de valor estipulado de R$ 10,00 per capita.
e.                  De acordo com o que foi estabelecido pela Emenda Constitucional n. 29, em termos de normas e valores percentuais para os Tesouros de cada esfera.

11)               Os recursos financeiros do SUS são movimentados sob fiscalização:
a.                   Do Senado Federal
b.                   Do Ministério da Saúde
c.                   Dos Conselhos de Saúde
d.                   Da Câmara dos Deputados

12)               A Lei 8.080/90 dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes. Com relação aos princípios e diretrizes do SUS relativos a esses temas, julgue os itens que se seguem.
a.                   Essa legislação prevê o direito dos sujeitos à confidencialidade da atenção à saúde e das informações dela originadas e detalha as normas e procedimentos para a proteção da identidade dos pacientes.
b.                   A capacidade de resolução dos serviços, em todos os níveis de assistência, é um dos princípios do SUS, o qual se refere à rede de serviços de saúde publica exclusivamente, uma vez que é vetada à iniciativa privada a participação no SUS, ainda que em caráter complementar.
c.                   De acordo com a referida lei, o principio da integralidade de assistência é entendido especificamente como o conjunto de serviços curativos individuais exigidos para cada caso em determinado momento, em todos os níveis de complexidade do sistema.
d.                  Essa legislação prevê a conjugação dos recursos financeiros, tecnológicos, materiais e humanos da União, dos estados, do DF e dos municípios na prestação de serviços de assistência à saúde da população.
e.                   Apesar de amplamente discutidas, a regionalização e a hierarquização da rede de serviços de saúde não encontram suporte na legislação referida, uma vez que conflitam com o principio da descentralização e da direção única na esfera municipal.
GABARITO
1)                  Errado
2)                   B
3)                  Errado
4)                  D
5)                  C
6)                  B
7)                  Errado
8)                  Errado
9)                  E
10)               E
11)               C
12)               D